A partida entre CRB x CSA, realizada na última quinta-feira (02), reflete um pouco do que o nosso Estado passa. O caos na segurança, a descredibilidade das instituições, a crise financeira. Mas o que isso tem a ver com futebol?
Pois é. No jogo vimos como o futebol alagoano anda capenga. O clássico, que antes era um show de alegria e emoção, virou motivo de piada. O Estádio Rei Pelé, palco de toda essa emoção, continua em "eterna" reforma e mostra que os governantes não têm o mínimo respeito pelo esporte.
As equipes já não são as mesmas. Não há dinheiro para contratações e os dirigentes continuam a comandar seus clubes sem pensar no futuro. Adiministrações amadoras, salvo a do Corinthians Alagoano.
O Jogo mostra outra preocupação: uma polícia despreparada para agir em momentos de crise. A ação do policial que "apimentou" a partida reflete que não há acompanhamento psicológico e, até de educação mesmo, dos nossos policiais. Ser policial não é apenas vertir uma farda, colocar a arma na cintura e fazer cara de mal.
O mesmo se aplica aos jogadores. Desde muito cedo são obrigados a abandar a escola para tentar a vida nos campos de futebol. O resultado é uma turma também despreparada, infantil e que age de acordo com os instintos. Claro que há suas exceções.
O jogo desta quinta-feira foi uma piada de mal gosto. A sede de gol do CRB parou na truculência dos policiais e no teatro do jogadores azulinos.
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