Virou moda. Se o aumento não saiu, fecham a rua. Se mataram fulano, bloqueiam a pista. O direito constitucional do “ir e vir” é, tradicionalmente, ignorado quando há protestos em Alagoas, sejam nas rodovias ou nas ruas da capital.
Mais uma vez nos vemos a mercê de outra dor de cabeça. Os rodoviários voltam a bloquear as ruas de Maceió por conta de um assunto que não será resolvido pelo protesto. Eles querem a elucidação do homicídio do colega, José Galvão, morto em 2007. Acredita-se que adversários políticos dentro do sindicato teriam encomendado o crime.
O protesto vai chamar a atenção sim, mas de forma contrária do que a categoria imagina. Não é com a antipatia da população que se conquista algo. Creio que o melhor canal de reivindicação é o diálogo e não é tirando o direito de outras pessoas.
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